Redes Sociais
Embora as redes sociais ofereçam benefícios, o uso desmedido pode levar a uma série de problemas de saúde mental e física, exigindo um cuidado especial para evitar os efeitos prejudiciais e promover um equilíbrio saudável.
Esse é um tema novo que começa a entrar em discussão, porem os sintomas já são observados em consultório de forma alarmante. Se observarmos usuários de todas as idades estão com tendência a vicio causado pelas redes. Muito estimulo que produz dopamina de baixa qualidade causando vicio. A dopamina de boa qualidade é gerada em outras atividades que dão prazer como a atividade física.
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Estudos e especialistas apontam que o uso excessivo pode gerar vício, levando a sintomas como irritabilidade, falta de autocontrole e problemas relacionados à saúde mental, como a comparação social constante, baixa autoestima e cyberbullying. Além disso, o impacto pode ser sentido em aspectos físicos, como problemas posturais, dores de cabeça e distúrbios do sono, além de influenciar negativamente o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
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Os sinais de vício nas redes sociais incluem inquietude com a falta de uso, visualização constante de notificações, síndrome da vibração fantasma, e perda de noção do tempo. Entre os principais problemas associados ao uso excessivo estão os problemas visuais, limitação da interação física e afetiva, e comprometimento da saúde física e psicológica.
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O livro “A Geração Ansiosa: Como a Infância Hiperconectada está Causando uma Epidemia de Transtornos Mentais” de Jonathan Haidt é uma obra provocadora que explora os efeitos nocivos da conectividade digital intensa sobre a saúde mental de crianças e adolescentes, especialmente a chamada Geração Z. O autor analisa como a proliferação de smartphones e redes sociais desde 2010 tem contribuído para um aumento alarmante nos índices de ansiedade e depressão entre os jovens.
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Haidt inicia sua análise destacando a transição significativa na infância moderna, em que o tempo de interação social tem sido substituído por atividades digitais. Ele argumenta que essa mudança não apenas fragmentou a capacidade de concentração, mas também exacerbou a solidão e a dependência de validação externa. O livro revela que o córtex frontal, responsável pelo autocontrole, ainda está em desenvolvimento durante a adolescência, tornando os jovens mais vulneráveis a essas influências.
A obra é dividida em quatro partes, cada uma abordando aspectos específicos do problema:
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1. Aumento dos Transtornos Mentais: Uma extensa documentação do crescimento de transtornos mentais, com foco em como as redes sociais, como Instagram e Facebook, impactam especialmente as meninas.
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2. Hiperproteção e Mudança na Infância: A crítica a uma infância que, com atividades digitais excessivas e proteção exacerbada por parte dos pais, resulta em um desenvolvimento emocional menos resiliente.
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3. Consequências dos Dispositivos Digitais: Haidt descreve os efeitos diretos do uso excessivo de dispositivos, como a deterioração das relações sociais e a perda de sono.
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4. Propostas de Solução: Ele sugere medidas práticas, incluindo a proibição de celulares nas escolas e a restrição do uso de redes sociais por menores de 16 anos, com o objetivo de restaurar abordagens mais saudáveis em relação à tecnologia.
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Apesar de apresentar dados e argumentos convincentes, o livro também enfrenta críticas. Especialistas como Candice Odgers e Andrew Przybylski questionam a simplicidade da análise de Haidt, apontando que a correlação entre o uso das redes sociais e a saúde mental não necessariamente prova causalidade. Além disso, a crise de saúde mental dos jovens é multifatorial, sendo influenciada por aspectos econômicos e sociais, uma consideração que Haidt pode ter minimizado.
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No entanto, “A Geração Ansiosa” se destaca por seu apelo à ação e por suas recomendações práticas. Haidt não só busca alertar sobre os perigos da hiperconectividade, mas também sugere um caminho a seguir, chamando a atenção de pais, educadores e legisladores para a urgência de se criar um ambiente mais equilibrado que favoreça o bem-estar emocional das novas gerações.
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O uso excessivo das redes sociais e da internet pode levar a uma série de consequências negativas para a saúde mental e física. Entre os principais problemas identificados estão a ansiedade, depressão, sensação de isolamento, comportamento agressivo, esgotamento e obsessão com o corpo. Esses efeitos adversos decorrem da maneira como o conteúdo online se adapta aos nossos impulsos neurológicos, tornando difícil para os usuários se afastarem das redes sociais.
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O livro Geração Ansiosa apresenta como uma análise crítica e alarmante da crise da saúde mental entre os jovens, provocando debates sobre a necessidade de um uso mais consciente e equilibrado da tecnologia na educação e no cotidiano. Para todos que se preocupam com o futuro das crianças e adolescentes, esta obra é um convite à reflexão e à ação em um mundo cada vez mais digital.
SINTOMAS:
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Nervosismo quando não se tem acesso à Internet, a rede social não funciona ou está mais lenta do que o habitual.
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Dificuldade para socializar por achar tudo muito lento e chato,
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Consultar as redes sociais assim que se levanta e antes de se deitar.
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Sentir-se inquieto se não tiver o smartphone ao alcance da mão.
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Caminhar, assistir TV utilizando as redes sociais.
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Sentir-se mal se não receber likes (curtidas), retweets ou visualizações.
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Usar as redes sociais enquanto dirige.
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Preferir a comunicação com amigos e familiares através de redes sociais em vez de frente a frente.
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Sentir a necessidade de compartilhar qualquer coisa da vida diária.
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Achar que a vida dos outros é melhor do que a sua, em função do que vê nas redes.
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Fazer check-in para cada local ao qual vai.
FILME
1.O dilema das redes (2020)
2.Jogador Número 1
3.Aos teus olhos (2017)
LIVRO
.A geração ansiosa: Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais - por Jonathan Haidt (Autor), Lígia Azevedo (Tradutor).
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.Desconstruindo a ansiedade: Um guia para superar os maus hábitos que geram agitação, preocupação e medo - por Judson Brewer (Autor).
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.Psicologia Oculta das Redes Sociais - por Joe Federer (Autor).
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SINTOMAS:
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Nervosismo quando não se tem acesso à Internet, a rede social não funciona ou está mais lenta do que o habitual.
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Dificuldade para socializar por achar tudo muito lento e chato,
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Consultar as redes sociais assim que se levanta e antes de se deitar.
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Sentir-se inquieto se não tiver o smartphone ao alcance da mão.
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Caminhar, assistir TV utilizando as redes sociais.
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Sentir-se mal se não receber likes (curtidas), retweets ou visualizações.
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Usar as redes sociais enquanto dirige.
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Preferir a comunicação com amigos e familiares através de redes sociais em vez de frente a frente.
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Sentir a necessidade de compartilhar qualquer coisa da vida diária.
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Achar que a vida dos outros é melhor do que a sua, em função do que vê nas redes.
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Fazer check-in para cada local ao qual vai.